Estamos aqui, já estamos em Março!

E o tempo vai passando, volta-se a uma rotina. Dormir, comer, ir para o trabalho, trabalhar, voltar para casa, tralálá por aí fora! E daqui a nada é Março e daqui a pouquito entro nos 33! E tão diferentes que vão ser dos 30-31-32! :))) Mas ainda falta!
Entretanto, o trabalho preenche-me os pensamentos. Isso e o Farmville, mas disso é melhor nem falar!
Ser enfermeiro é ser diferente do normal. É ficar contente quando os nossos pacientes ultrapassam pequenas/grandes etapas que, para qualquer outro mortal, são pormenores sem importância. Olhem, por exemplo, depois duma cirurgia é super importante ajudarmos o paciente a voltar a ter o máximo de independência possível. Tanto em termos de mobilidade, como higiene, alimentação e eliminação, etc. E, em algumas cirurgias mais que outras (se querem mesmo saber porquê vão googlar), a eliminação é algo que não se adquire independentemente logo assim quando se quer. O facto é que quase mandamos foguetes quando, por exemplo,  um paciente consegue fazer um chichizinho, ou se o saco da drenagem vesical contém urina clarinha com um volume bastante aceitável, ou se o paciente começa a "soltar gases" ou (desculpem-me a expressão e a conversa de m****) mesmo arrear o calhau! É caso para comentar "você (paciente) sabe mesmo como fazer uma enfermeira feliz"! LOL! E não são apenas os enfermeiros, porque a nossa médica residente outro dia até comentou comigo que já ía dormir mais descansada, pois o paciente x já soltava gases!
Pronto, foi só para vos dar uma achega do meu dia-a-dia como enfermeira numa enfermaria cirúrgica. É que entre conversa destas, pensos, drenagens, antibióticos e medicação para as dores, não há muito mais a dizer!
Beijinhos e tenham uma boa semana, um excelente inicio de Março, a Primavera não tarda nada está a chegar!

De volta ao UK

Voltei! E ainda não estou em mim! Isto é, ando a trabalhar em modo automático, com os sonos todos trocadinhos depois de todas as noitadas que fiz em Portugal. Portanto, "tou que nem posso". 
Cheguei a casa sábado quase à meia-noite. Domingo acordei eram quase 2 da tarde depois de ter estado na palheta com os senhorios. Segunda acordei às 5h30 para fazer manhã e custou taaaaaaaaaaaanto! Quando cheguei a casa, à tarde, lavei e sequei uma máquina de roupa. Encostei-me um bocadinho por volta das 17 e quando olhei outra vez para o relógio...era meia-noite! A minha senhoria teve pena de mim e deixou-me o jantar para aquecer no microondas, não me quis acordar. Com uma nota "I think you're suffering from clubbing lag!".
O que vale é que o resto da semana faço tardes, posso dormir mais um bocadinho, porque não há maneira de me conseguir deitar cedo à noite.
Quanto à visita a Portugal... O que há a dizer? O frio aguenta-se muito melhor aqui, porque as casas, lojas, restaurantes, transportes, é tudo muito bem aquecido. Os amigos receberam-me de braços abertos, gostei tanto tanto de vos rever! Diverti-me imenso, comi com fartura, bebi muitas bicas, meti a conversa em dia e, quando chegou o sábado à tarde, custou-me muito, mas muito mais, vir para aqui do que da primeira vez. Não sei porquê, mas foi assim. Mas pronto, o tuga desenrasca-se sempre! 
Beijinhos a todos e vemo-nos no Verão!

Going back!

Pois é, pois é! As primeiras férias, regressar a Portugal passados 4 mesitos! Parece que estou aqui há uma vida! E é realmente uma vida, uma vida completamente diferente da que tinha em Portugal. Mas as saudades apertam e vou regressar por uma semaninha! E que semana! Já tenho a agenda praticamente preenchida com lanches, almoços e jantares! Aproveito e apanho uma festa de Carnaval, faço um jantar com o pessoal do Bookcrossing e depois um jantar só de meninas. O resto dos dias serão salpicados com família e amigos e ainda quero ver se dou uma limpeza à casa. Quando regressar vou precisar de outras férias, está-se mesmo a ver!
Beijinhos e, Portugal, mi aguardeeeeeeeeeee!

The wild life (not so wild)

Aqui vê-se de tudo, posso ir na boa a andar pelo passeio e ver uma raposa a passar com um rato na boca. Posso ir aos jardins do hospital ver os esquilos atarefados na sua vida atribulada, ou os pombos, ou o casal de faisões ou mesmo uma qualquer ave de rapina que, volta e meia, dá conta de um dos pombos.
E posso até estar na estação à espera do comboio e dar com gaivotas na plataforma, ou como aconteceu esta noite, olhar para o lado e ver um gato sentado ao meu lado. É a vida selvagem cá do sítio!