Mudei-me no sábado e estou a deitar as mãos ao céu pela mudança. O casal com quem vivo é muito porreirinho, ela cozinha maravilhosamente, tem ambos um excelente sentido de humor e são uns fofos.
Tenho comido uma boa refeição quente todos os dias com eles, se chego tarde do trabalho tenho um prato no microondas para aquecer. Nada a ver com a outra casa onde estava... Pronto, aqui não há cães nem gatos para fazer festinhas, mas sinto-me muito mais confortável, como com eles, vemos tv juntos, conversamos... Fazem-me sentir em casa! O que é fantástico!
De transportes também não tenho razão de queixa. Tenho a estação de comboios ao virar da esquina e depois são três ruas até ao hospital. Em termos de horários é óptimo para mim, apesar de, na 4ª feira ter ficado meia hora à noite à espera de comboio, tudo porque tivemos um turno complicadíssimo e não deu para despachar a horas.
Quanto ao trabalho, está a correr muito bem! Como em todo o lado, há pacientes e colegas difíceis. Os pacientes não me apoquentam, não sou de tratar mal ninguém, levam sempre com o meu sorriso em cima e umas palavras doces e derretem-se todos ;) A colega "escocesa do inferno" (a alcunha que lhe dei), é que é a piorzita, embirra com toda a gente e é mandona, pelo que ouvi ninguém a grama muito, mas eu nem comento nada, não vá chegar-lhe alguma coisa aos ouvidos e eu não quero criar mau ambiente de trabalho.
Mais dia menos dia chega o meu cartão com o PIN do NMC e começo a trabalhar sem supervisão. Já paguei a cota. 76 libritas, até doeu! Portanto, em breve, começo a trabalhar "sem rede" ;) Grande aventura! E que excitação! Nada como aquele nervoso muidinho para nos fazer sentir vivos eheheheheh
A grande chatice é que o hospital tem tanta falta de enfermeiros que tenho a sensação de estar a ser empurrada para começar a trabalhar por minha conta e não tenho a certeza se me sinto preparada. Quando são dias calmitos, não há espiga. O pior é que parece que, ultimamente, os dias são todos complicados, com imensas cirurgias, pacientes a entrar e a saír do bloco, admissões e altas, tudo ao mesmo tempo, o que se torna bastante complicado de gerir com a falta de enfermeiros...
Enfim...a ver vamos!
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