quinta-feira, 1 de outubro de 2009

The days before departure



A semana que antecedeu a minha partida para o Reino Unido foi um corropio.





Primeiro, havia a questão dos papéis para o NMC e para o BMI. Documentos e fotocópias autenticadas mais as respectivas traduções. A minha sorte foi a ajuda da A., que me fez as traduções todinhas num instante. Se tivesse ido a uma empresa ainda hoje estaria à espera e teria que desembolsar uma batelada de dinheiro. Assim, a A. Levou uma semana e ganhou uma massagem ;)


Só na 3ª feira pude, finalmente, ir a um Cartório (obrigada pela ajuda, R.!), certificar as traduções e tirar fotocópias autenticadas. E isso foi mesmo uma batelada de dinheiro. Mas assim resmas mesmo! Para a próxima, em vez de seguir Enfermagem vou ser Notária e abrir um Cartório e viver à grande. As outras hipóteses seriam ser Dentista, Cirurgião Plástico ou Farmacêutico. Tudo coisas que dão dinheiro e são sempre precisas. Tinha é que ter cunhas para ter muita clientela. Mas, como dizia a outra, isso agora não interessa nada.


Mas sei que nada disto teria sido possível sem a ajuda do N., meu amigo incansável, que já ganhou o seu lugar no Céu sei lá quantas vezes por toda a ajuda psicológica e financeira que me tem prestado. Sem ele não estaria aqui, a sério! Trenguito, tu estás lá!


Tirando os papéis e toda essa dor de cabeça, havia um sem número de pessoas das quais me queria despedir, outras que se queriam despedir de mim e eu nem por isso. É estranho, mas não vim assim para tão longe e há pessoas que passam meses sem me ligar peva que de repente queriam despedir-se de mim. Enfim, há gente estranha. Deve haver um qualquer factor psicológico nesta questão que não me apetece analisar. Os bons amigos vão sempre dando notícias e não é por eu mudar de país de residência que deixamos de nos dar. Como disse a J., “we’ll always have Facebook”! Não é a mesma coisa que tomarmos um café juntos, partilharmos uma refeição, um cinema ou uma simples conversa em pessoa, mas é melhor que nada, não é?


Portanto, nessa última semana tive que começar a apontar na agenda os encontros, os cafés, os almoços e os jantares, mas deu para (quase) tudo. Quando há boa vontade é mais fácil conseguir levar as coisas avante, sem dúvida.


Depois havia toda a questão logística da bagagem. Tendo em conta que teria que levar roupa de Inverno, mais calçado e que sou gaija, foi um grande problemão. Isso e o limite de 20 kg que a TAP impõe. Se eu soubesse, tinha comprado bilhete de 1ª classe, não tinha pago excesso de bagagem e ainda ficava a ganhar. Mas pronto, a gente vai aprendendo e para a próxima já sei como é. Portanto, enfiei roupa de Inverno, calçado de Inverno, roupa interior, 2 pijamas, lençóis, livros técnicos, dicionário e artigos de higiene em 2 malas e cá estou eu! Nessa altura só me lembrava da mala do Sport Billy, tinha-me dado um jeitão do caraças!


O fim de semana anterior à minha partida foi passado no Algarve, um presente do N. que não esquecerei: uma estadia de 3 dias no Monte da Quinta Resort, com direito ao uso do Spa.


Que maravilha que isso foi! O hotel em si é lindíssimo, parecia tirado duma revista de decoração. Suites, corredores, piscina, recepção, spa, tudo decorado de forma brilhante e moderna, muitos quadros e estátuas. Lindo, lindo, lindo! E o spa…adorei a massagem Vichy com exfoliante. A seguir, passei a tarde a fazer banho turco, duche escocês e sauna. Foi uma prenda de despedida mesmo inesquecível. Obrigada, N. :))
Assim sim, vale a pena ir passar férias ao “Allgarve”, percebo porque é que os bifes gostam tanto daquilo: champagne ao pequeno-almoço, comida gourmet, pessoal super atencioso… Quando for rica vou passar as minhas férias sempre ali, saio de lá com a pele que é uma beleza!











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